Em sua obra “A Cidade e o Arquiteto”,
Leonardo Benevolo retrata a evolução do urbanismo moderno a partir de cinco
períodos, denominando o primeiro de “cidade liberal”. Com essa expressão, ele
quer ressaltar:
(
) A existência de normas que permitia liberdade para que os moradores da
cidade medieval criassem espaços mais funcionais, fenômeno que passou a ser
denominado de zoneamento.
( ) A inexistência de normas que regulassem as
diversas funções da cidade, haja vista a coexistência no mesmo espaço de
habitações e fábricas, intensificando a insalubridade das habitações da classe
operária.
( ) A existência de regulamentos tal como defendido pelo movimento da
arquitetura moderna, que por sua vez
constitui expressão do liberalismo tal como defendido pelos filósofos do
Iluminismo.
(
) A inexistência de normas que regulassem as atividades de arquitetos e
urbanistas, dando liberdade para os chamados “práticos” exercerem a arte
arquitetônica.
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